Oi oi.
Como vão?
Espero que bem. ^^
Hoje trago uma distopia, daquelas que fazia tempo que não lia.
Estou falando de Exodus da Julie Bertagna.
Exodus
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Pegue um mundo pós apocalítico, muita água, uma lenda, misture bem com o ciberespaço e teremos uma ótima aventura.
Mara tem quinze anos e vive na ilha de Wing, com dias pacatos que variam de épocas de tempestades e dias ensolarados, nossa personagem vai crescendo… Crescendo em um mundo que os níveis do oceano subiram tanto que cobriram quase todo o globo.
Com essa rotina, a população da pequena Wing não percebe que a cada tempestade os níveis do oceano sobem mais e que logo não haverá mais para onde subir.
Até que um dia, nossa jovem Mara convence, através de uma viagem pelo ciberespaço e o encontro com uma bela raposa cibernética, que os habitantes devem sair da ilha e procurar refúgio no Novo Mundo ou apenas, Munno.
Esse refúgio foi construído depois das grandes inundações para proteger a população sobrevivente. Isso era a “Propaganda” do lugar.
Com a água já batendo nos joelhos (só uma expressão aqui, rs), Mara e os habitantes de sua pequena ilha partem… para darem de cara com a rejeição em forma de um imenso paredão.
Sim, mal chegam, depois de noites tempestuosas e quase mortos de fome, são recebidos à tiros pelos guardas do local.
Refugiando-se agora em um canto onde outros refugiados também rechaçados formam um tipo de “lar”, Mara desespera-se com seu fracasso, além de sofrer grandes perdas ainda leva todo seu povoado a uma situação pior e mais degradante que na pequena Ilha de Wing.
Depois de muito se lamentar, nossa heroína decide tentar adentrar nos imensos paredões e procurar sua Raposa cibernética.
Em uma das saídas dos imensos navios de carga, Mara com a ajuda de um pequeno garoto abandonado a própria sorte, que nem ao menos sabe falar, apenas grunhir, consegue entrar nos muros de Munno.
Mas o que encontra ainda não é nada melhor de onde saiu.
Sobre a base de Munno há apenas lixo, destroços e uma pequena civilização, os Treenesters, vivendo há anos aos pés de Munno. E são os Treenesters que veem em Mara a salvação…
Em um paredão de um antigo prédio encontra-se uma imagem partida, essa imagem lembra muito nossa personagem Mara e é daí que surge a esperança… e também o pavor para Mara.
Essa história é uma aventura bem diferente pra mim, pois há um tipo de explicação para o mundo ter ficado desse jeito, derretido, só que somos nós que sabemos as causas do derretimento e não necessariamente os personagens. A história se passa gerações depois do apocalipse em si, nada muito fora de uma distopia, mas muito ligado a nossa realidade.
E é com essa ideia que temos uma aventura marcada por uma escrita leve, que flui e que nos faz pensar o que estamos deixando para o futuro…
Beijos, livros e até.
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